OSLO – as aliadas
Não esquecam de ver também as Fotos de Viagem
Alguns dizem que os turistas tem uma espécie de anjo da guarda; Carlos Castañeda diria que na verdade são aliados, que como surgem de repente, também desaparecem sem deixar vestigios.
Pois não é que estávamos as voltas com uns mapas em um ponto de ônibus na frente do portão de entrada do Vigeland Parque (o parque das esculturas: realização de quarenta anos de trabalho do notável escultor que dá nome ao parque), quando perguntamos a uma jovem que estava sentada em um banco da parada do ônibus se era necessário adquirir-se o ticket em algum lugar antes de subirmos na condução. Não é que a garota que era sérvia, falava português-brasileiro. Ela havia morado em Paranaguá, Paraná, no anode 1999 e tinha apreendido a falar razoavelmente bem a nossa língua. A menina nos contou que faz pós-graduação em geo-física em Houston e fala, além de Sérvio, sua língua materna, russo e inglês. Nos deu todas as dicas de como adquirir o Oslo Pass que dá direito a uso ilimitado no Metrô, tram (bondes) e ônibus, além de entrada livre nos diversos museu da cidade, ou seja: uma super economia de tempo e grana . Decididamente uma aliada. Quando nos voltamos para agradecer ela não se encontrava mais onde nós a haviamos deixado. Ela nos disse que se chamava Sonja (Sônia para nosotros).
Assim, com o passe, pudemos fazer um passeio de barco, um lunch cruise (buffet de camarão no bafo), por duas horas e depois visitar o Museu Kon Tiki, Museu do Folklore Norueguês, o Museu dos Vikings e o Museu do Munch. Pode parece que foi coisa de mais, mas não foi, pois não se gasta muito tempo em transporte nesta cidade. A rede deles é fantástica. (dá uma inveja danada).
Curiosamente, ao sairmos do museu do folklore para irmos ao museu do Munch, estávamos novamente olhando nossos mapas, quando uma senhora se aproximou de nós e nos ensinou como deviriamos fazer para ir ao Munch Museum, Ela anotou em um papel qual estação de ônibus deveríamos descer e fazer conexão com o Metrô local. Por fim, acabou indo com a gente até dentro da estação. Quando tentamos procurá-la para agradecer não a encontramos, sem dúvida era uma outra aliada...
A noite seguimos recomendação de Dom Mário e jantamos no restaurante Lofoten, na beira do cais. O prato do dia era um bacalhau fresco de comer aos prantos, agradecendo aos senhores do tempo por termos vindo a estas plagas.
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