RUMO A BERGEN
Não esquecam de ver as fotos de viagem
Prepare-se, a 600 m., na rotunda, entre na segunda saída. Era a voz gravada no GPS, em português não muito castiço, mascom sotaque lusitano, que ouvíamos ao sair do aeroporto internacional de Gardermoen, distante cerca de 50 km. da cidade de Oslo. A voz, por ser feminina, apelidamos quase que instantaneamente de Maria, e a partir de então, tornou-se nossa companheira de viagem que quando ficava muito tempo em silêncio nos deixava preocupados.
Logo nos primeiros trechos percorridos, percebemos que a viagem seria um passeio só; dos dois lados da estrada, o campo Norueguês parecia cuidado como um jardim, propriedades de pouco mais de um hectare, geralmente com uma casa grande construída em madeira, pintada em cores vivas, com rolos de feno cobertos por plásticos de cor branca, dispostos na propriedade, para consumo dos animais nos meses de inverno: ovelhas, vacas, cavalos e cabras.
Na estrada, deparamo-nos com várias placas avisando de travessia na pista de alces e veadinhos. Não chegamos a vê-los, só fomos atrapalhados duas vezes uma por rebanho de ovelhas e outra, já na volta, por cabras. Ao contrário do Brasil em todo o percurso não vimos grandes propriedades rurais, somente pequenas, o que explica a enorme quantidade de casas no campo e pequenas cidades, vilas e aldeias.
Paramos para dormir em um hotel de beira de estrada nas imediações de Gol, que mais parecia uma colônia de férias de velhinhas norueguesas muito simpáticas e sorridentes.
Depois seguimos pela cidade de Geilo em direção a Bergen, fantástico, o caminho cheio de curvas, subindo e descendo montanhas, seguindo em paralelo ao curso dos rios e de alguns lagos. A paisagem era formada, ora por montanhas cobertas de pinheiros, ora por montanhas de pedra com alguma neve remanescente. Quando ladeávamos estes rios (alguns eram fiordes) nos fundos dos vales era como se estivéssemos navegando neles, entre montanhas enormes.
Um dos fiordes, precisamos atravessar em ferry boat durante uns vinte minutos. Vieram depois uma sucessão de túneis até chegarmos a Bergen. Toda a viagem foi feita em pista única e curiosamente para nós os motoristas daqui não procuram ultrapassar uns aos outros, apesar da velocidade máxima ser de 70 km/h. o que tornou a viagem bem tranquila.
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