terça-feira, 9 de setembro de 2008

TALLINN

Hoje em dia quem visita a Finlândia não deixa de dar um pulo a Tallin, capital da Estônia e importante entreposto comercial, leste/oeste, desde o século XII. A cidade sempre foi centro de disputa entre Suecos, Dinamarqueses, Alemães e Russos. Somente a partir de 1990, a Estônia se torna novamente um país independente e em 2001,membro da União Européia. O país conta 1,3 milhões de habitantes, dos quais 400 mil vivem na capital Tallin, sendo 54% estonianos, 37% russos, 4% ucranianos e 2% bielorussos, 3% outros.

Uma pérola no mar Báltico, que está a uma hora e meia de barco da Finlândia. Tallin está para Helsinque, assim como Colônia de Sacramento e Montevideu, no Uruguai, estão para Buenos Aires, na Argentina. Pode se tomar um catamaran pela manhã, passear o dia todo, e voltar ao final do dia.

Passeia-se por sua ruas respirando o ar da história do mercantilismo. As casas das guildas ainda estão para testemunhar o papel que as corporações de ofícios e o comércio desempenharam na formação das cidades medievais. É marcante também a presença das igrejas que conforme o período deixaram suas marcas. Há templos: católico, luteranos e ortodoxos espalhados pela chamada cidade velha, que mesmo com muralhas e torres a cercá-la, não deixa de ter vida própria, abrigando artistas e mestres na produção de cristais e cerâmica, além das atividades normais a todas as capitais de países, com muitas embaixadas e prédios públicos.


O que eu não imaginava é que a bandeira da Estônia fosse igual a do Grêmio Futebol Portoalegrense. Terá tido algum descendente destas paragens influenciado na escolha das cores gremistas?

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