sexta-feira, 2 de outubro de 2009

PHILADELPHIA


Chegamos a Philadelphia à meia-noite, exaustos, afinal estávamos acordados desde as duas horas da manhã, tínhamos enfrentado aeroportos e congestionamentos. Finalmente aportamos no hotel e uma surpresa nos estava reservada: no país do anti-tabagismo tivemos que encarar um quarto para fumantes onde até as lâmpadas exalavam o cheiro readormecido de cigarro, pior que fim de noite em boate, nos anos sessenta.

Ao ressuscitarmos no dia seguinte, encontramos um dia ensolarado. O hotel situava-se ao lado do bairro chinês e por coincidência naquele momento estavam sendo erguidas as barracas da festa anual do Chinatown. Uma grande quermesse, um palco, música e danças com leques e quimonos de seda coloridos.

Fomos visitar os principais lugares onde se realizaram as reuniões que culminaram com a Declaração de Independência Americana. Onde se forjou a base da maior potência econômica e militar do séc. XX. Lugares simples, sem grandes monumentos, poucos edifícios originais, onde os imigrantes proclamaram o seu não à pátria colonial.

A Philadelphia dos dias atuais é uma cidade com edifícios arrojados, com suas peles de vidros espelhados que refletem o histórico e o novo. É uma referência da memória nacional americana. Tem um parque maravilhoso, que se estende à beira do Rio Delaware, onde esportistas caminhavam e corriam numa manhã de domingo sem se importar com a chuva fina e a temperatura que começava a cair nesta época do ano.


Quem vem aos Estados Unidos pela primeira vez, deve começar por esta cidade onde as treze colônias de povoamento se juntaram para formar um país, que deu no que deu.

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