SÃO LUÍS DO MARANHÃO
Cidade fundada em 1612 pelo francês Daniel de la Touche, senhor de la Ravardière, em homenagem ao rei de França, São Luís é paradoxalmente uma das mais lusitanas da cidades brasileiras. Local para atuação de uma das maiores figuras de seu tempo o jesuíta Padre Antonio Vieira, que nela proferiu alguns de seus mais expressivos sermões, A cidade no período colonial foi alvo de disputas entre nações européias, franceses e holandeses quiseram fazer dela base de suas incursões pelo Novo Mundo. Recebeu também anos depois o Marquês de Pombal interessado na preservação do norte da colônia Brasil em mãos portuguesas.
Esta São Luís hoje se divide ao meio. Duas cidades e um só nome separados pelo Rio Anil e pelo tempo.
A velha cidade, chamada também de Centro Histórico, da pena de ver. Suas outrora suntuosas casas antigas, em mau estado de conservação, muitas caindo aos pedaços, procuram manter algum charme. A presença do Palácio do Governo não inspira maior esperança e a antiga Catedral da Sé, sempre vazia com um ou dois pedintes à porta compõem um cenário desolador, de decadência e falta de perspectiva. Neste lado moram a maioria dos pobres e sobrevive do pequeno comércio.
A nova, edificada ha trinta e oito anos tem o aspecto das cidades recentes, onde se repetem as grifes das lojas e lanchonetes de outras tantas parecidas. Há vários lançamentos imobiliários anunciando a venda de enormes torres de apartamentos luxosos, propondo um conforto que, ao que parece, o velho centro não pode mais oferecer. Nesta parte moram a classe média e os ricos e ficam os shoppings centers e o grande comércio.
Ambas, a velha e a nova, ligam-se por pontes, uma das quais, a principal, se chama Presidente José Sarney em homenagem a um político local que chegou por acaso à presidência da república e que tem a mania de botar o seu nome e os da sua família em tudo quanto é coisa por aqui.
Mas nem tudo é tristeza. Quando vier para cá escolha o mês de junho, principalmente a segunda quinzena. A antiga São Luís vive em festa, em seus terreiros e quadras: é o bumba boi, o forró de pé de serra, o tambor de criola e de mina, os batuques, e as comidinhas vendidas em barracas como se fosse uma grande quermesse. A cidade velha que normalmente é deserta durante a noite anima-se como num carnaval.
Para quem viaja uma semana de férias é tempo demais.
Esta São Luís hoje se divide ao meio. Duas cidades e um só nome separados pelo Rio Anil e pelo tempo.
A velha cidade, chamada também de Centro Histórico, da pena de ver. Suas outrora suntuosas casas antigas, em mau estado de conservação, muitas caindo aos pedaços, procuram manter algum charme. A presença do Palácio do Governo não inspira maior esperança e a antiga Catedral da Sé, sempre vazia com um ou dois pedintes à porta compõem um cenário desolador, de decadência e falta de perspectiva. Neste lado moram a maioria dos pobres e sobrevive do pequeno comércio.
A nova, edificada ha trinta e oito anos tem o aspecto das cidades recentes, onde se repetem as grifes das lojas e lanchonetes de outras tantas parecidas. Há vários lançamentos imobiliários anunciando a venda de enormes torres de apartamentos luxosos, propondo um conforto que, ao que parece, o velho centro não pode mais oferecer. Nesta parte moram a classe média e os ricos e ficam os shoppings centers e o grande comércio.
Ambas, a velha e a nova, ligam-se por pontes, uma das quais, a principal, se chama Presidente José Sarney em homenagem a um político local que chegou por acaso à presidência da república e que tem a mania de botar o seu nome e os da sua família em tudo quanto é coisa por aqui.
Mas nem tudo é tristeza. Quando vier para cá escolha o mês de junho, principalmente a segunda quinzena. A antiga São Luís vive em festa, em seus terreiros e quadras: é o bumba boi, o forró de pé de serra, o tambor de criola e de mina, os batuques, e as comidinhas vendidas em barracas como se fosse uma grande quermesse. A cidade velha que normalmente é deserta durante a noite anima-se como num carnaval.
Para quem viaja uma semana de férias é tempo demais.
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