FUTEBOL EM LONDRES
No intervalo do jogo resolvi ir ao toilete e num é que o banheiro tinha até papel higiênico. Não fosse o cigarro que havia sido lançado no vaso sanitário, por algum fumante transgressor, diríamos que o local estava impecável, melhor que de muitos hospitais e restaurantes finos.
No estádio Stamford Bridge, localizado no bairro de Fulham, pertencente ao Chelsea, numa noite com clima superagradável, rolava o jogo Chelsea versus Bordeaux, pela primeira rodada da liga dos campeões da Europa. A margem do campo o nosso conhecido Filipão, estreante neste tipo de competição, estava mais nervoso do que todo o público, que pelos meus cálculos devia somar uns trinta mil espectadores. Diga-se de passagem, ficavam todos sentados em cadeiras numeradas, com um cachecol de boa qualidade, sobre o encosto, dado como brinde e com as cores do clube, azul e branco, que coloriam todo o ambiente. Parecia o Olímpico, estádio do Grêmio, em dia de clássico.
Assistir a partidas de futebol, em qualquer canto que seja, dá uma idéia de como são as coisas nestes lugares. O ritual em Londres tava mais para concerto de música clássica do que para uma competição esportiva. Tinha até folheto com destalhes do espetáculo. O ambiente muito educado em um lugar impecavelmente cuidado. Ali só não joga futebol quem não sabe, porque o gramado era ainda mais bem tratado que os dos parques londrinos. A turma do Deco, Petr, Balack, John Terry, Joe Cole e outros craques não se fizeram de rogados. Deram show e meteram quatro a zero nos visitantes. O clima era civilizado e havia até uma família francesa torcendo animadamente pelo Bordeaux e olha que os garotos não levaram nenhum cascudo.
Uma coisa estimula e intriga a mente. Havia também muitos seguranças do próprio estádio, dentro e fora, além de uma polícia montada elegantemente vestida, onde se destacava uma jovem e linda amazona. Por que tal aparato?
O meu amigo José Vicente se estivesse presente, arriscaria uma explicação e diria que estavam lá apenas para compor a estética do espetáculo e que não havia a menor possibilidades de qualquer contratempo. Diria que os ingleses são assim mesmo, cavalheiros e cavaleiros, os inventores do falado, em bom português esportivo: fair-play.
No estádio Stamford Bridge, localizado no bairro de Fulham, pertencente ao Chelsea, numa noite com clima superagradável, rolava o jogo Chelsea versus Bordeaux, pela primeira rodada da liga dos campeões da Europa. A margem do campo o nosso conhecido Filipão, estreante neste tipo de competição, estava mais nervoso do que todo o público, que pelos meus cálculos devia somar uns trinta mil espectadores. Diga-se de passagem, ficavam todos sentados em cadeiras numeradas, com um cachecol de boa qualidade, sobre o encosto, dado como brinde e com as cores do clube, azul e branco, que coloriam todo o ambiente. Parecia o Olímpico, estádio do Grêmio, em dia de clássico.
Assistir a partidas de futebol, em qualquer canto que seja, dá uma idéia de como são as coisas nestes lugares. O ritual em Londres tava mais para concerto de música clássica do que para uma competição esportiva. Tinha até folheto com destalhes do espetáculo. O ambiente muito educado em um lugar impecavelmente cuidado. Ali só não joga futebol quem não sabe, porque o gramado era ainda mais bem tratado que os dos parques londrinos. A turma do Deco, Petr, Balack, John Terry, Joe Cole e outros craques não se fizeram de rogados. Deram show e meteram quatro a zero nos visitantes. O clima era civilizado e havia até uma família francesa torcendo animadamente pelo Bordeaux e olha que os garotos não levaram nenhum cascudo.
Uma coisa estimula e intriga a mente. Havia também muitos seguranças do próprio estádio, dentro e fora, além de uma polícia montada elegantemente vestida, onde se destacava uma jovem e linda amazona. Por que tal aparato?
O meu amigo José Vicente se estivesse presente, arriscaria uma explicação e diria que estavam lá apenas para compor a estética do espetáculo e que não havia a menor possibilidades de qualquer contratempo. Diria que os ingleses são assim mesmo, cavalheiros e cavaleiros, os inventores do falado, em bom português esportivo: fair-play.
2 Comentários:
Poraki a valente Lusa continua viva na luta para se manter na 1ªdivisão.. e o Botafogo sempre compreensivo com os adversários...
Lendo o texto, até parece o jogo do Fluminense x Botafogo, só com a diferença que as cadeiras no Brasil são voadoras...
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