quarta-feira, 12 de maio de 2010

ANGKOR - TESOURO CAMBOJANO

Não faz muito tempo, em meados do século XIX, foi descoberto um verdadeiro tesouro histórico e arqueológico nas matas ao norte do que hoje é o país chamado Camboja. Foi durante a ocupação francesa na região, quando alguns pesquisadores foram informados da existência, no meio da floresta, de ruínas de templos antigos. Sabiam ter encontrado uma das maravilhas do mundo e iniciaram os levantamentos e estudos da área descoberta. Mas os problemas de guerras e disputas políticas na região durante o século XIX e praticamente todo o século XX fizeram que somente há pouco mais de quinze anos os templos de Angkor, em Siem Reap, fossem abertos a visitação e ao turismo internacional. Declarado em 1992 patrimônio da humanidade pela UNESCO.

Angkor foi, de 802 a 1432, o centro político e econômico do grande império khmer e o que sobrou ocupa 200 km², tem 70 templos alem de túmulos e outras ruínas ancestrais.


É impressionante! Pelo número de templos, pela área que ocupa e pela grandiosidade das ruínas em fase de restauração. E principalmente pelos inúmeros detalhes em baixo relevo, suas torres e alas formando um conjunto harmonioso e monumental. O caráter religioso do lugar além de ponto de atração turística ganha ares de santuário, com grande presença de monges budistas com suas vestes alaranjadas, que atrai a população local para orações e oferendas religiosas.


Hoje, Siem Reap vive um enorme dinamismo econômico derivado da importância do seu patrimônio histórico e cultural. Só se vêm construções novas: hotéis de redes internacionais, restaurantes, pequeno comércio e claro, casas de massagem. A população pobre desta região do Camboja se movimenta em torno desta riqueza que lhes sinaliza uma esperança de sobrevivência melhor. Uma vida nova a partir de uma herança antiga.

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