quinta-feira, 15 de outubro de 2009

CAMINHANDO NA CHUVA

O inverno nem chegou e a temperatura só faz baixar. O Weather Channel tem previsto a possibilidade de neve. Houve um dia até que caíram, junto com a chuva, uns floquinhos paraguaios. Nós, como bons brazucas, parecemos seres extraterrestres em uniformes de astronautas. Em todas as saídas às ruas dá-lhe luvas, gorros, casacos e blusas, sem contar cuecões e camisetas de manga comprida. Mas com uma certeza na mente: o frio não nos derrotará jamais.

Alguns jovens por aqui são metidos a valentões e por vezes vê-se algum em mangas de camisa; algumas garotas de mini-saias e sandálias parecem que estão indo à praia. Nota-se que são inexperientes. Os velhinhos e velhinhas já mais precavidos, quando saem para ir algum lugar estão sempre super agasalhados.

De botina e guarda-chuva parecendo agentes da KGB caminhamos pelas ruas e parques destas cidades. As folhas das árvores começam a nos explicar o porquê delas terem conseguido um lugar bem ao centro da bandeira do Canadá. Elas se mostram deslumbrantes em milhares e milhares de tonalidades das famílias de cores de vermelho, alaranjado, amarelo e maravilha. O outono, que antecede a estação das neves, dos dias que são noites na maior parte do tempo, motra-se generosamente colorido como a dizer que vale a pena esperar para ver os shows da natureza.


Passear por uma alameda acarpetada e multicolorida, a observar os pinheiros verdes ladeados por árvores que estão, como num desfile de fantasias, a exibir os brilhos, as plumas e paetês, num espetáculo no qual a mente faz-se leve e zen, acaba por aquecer a alma e entender os jovens.

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